Netflix revela que está a trabalhar numa assinatura mais barata e com anúncios
A suspensão do nosso serviço na Rússia e a diminuição gradual do número de assinantes pagantes russos resultaram numa perda líquida de 700.000 assinaturas. Sem esse impacto, teríamos 500 mil assinaturas adicionais”, defende o grupo.
Ciente de que esse é um problema sério, a empresa tem de reagir, e se antes nem sequer o ponderava, a empresa está agora a pensar numa assinatura mais barata, e que seja suportada por anúncios. Quem é admite foi o próprio Reed Hastings, o chefe do serviço de streaming, que revelou essa situação na apresentação dos resultados financeiros.
Ele admite mesmo que uma assinatura mais barata da Netflix com anúncios está em andamento, mas não chegará tão cedo, talvez só daqui a um ou dois anos:
Quem acompanha a Netflix sabe que sempre fui contra a complexidade da publicidade e um grande fã da simplicidade da assinatura. Mas por mais que eu seja fã disso, sou um grande fã da escolha do consumidor. E permitir que os consumidores que desejam um preço mais baixo e que toleram a publicidade obtenham o que desejam faz todo o sentido. Então, isso é algo que estamos a olhar agora. Estamos tentando descobrir isso no próximo ano ou dois. Mas considere que estamos completamente abertos à ideia de oferecer preços ainda mais baixos tendo a publicidade como escolha do consumidor.
A verdade é que a Netflix é o serviço mais caro que temos no mercado, é muito caro em comparação com a concorrência. Por exemplo, o Prime Video está disponível por 5,99€/mês ou 49€/ano, e Disney+ por 8,99€/mês ou 89,99€/ano. Também podemos mencionar o Apple TV+ por 4,99€/mês. Ao lado, Netflix a partir de € 7,99/mês, mas por esse preço não há HD, Full HD e muito menos 4K. Além disso, o uso só é possível em um dispositivo de cada vez. Depois, há a oferta de € 15,99/mês com 4K e 4 ecrãs ao mesmo tempo.
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